“Juventude da ilha”
- Teresa Correia
- 18 de out.
- 1 min de leitura

Fui feliz numa ilha.
Onde os dias tinham o sabor do sal e o som do riso. Onde o tempo não corria, dançava com o vento.
A juventude ali era leve, cheia de tardes infinitas, de mergulhos que lavavam a alma e de noites em que o céu parecia perto o suficiente para poder tocar.
Vivíamos entre o mar e o horizonte, sem medo do amanhã, com o coração aberto como quem só conhece a liberdade.
Os amigos eram como as marés, iam e voltavam, mas deixavam sempre marcas na areia.
E nós, entre sonhos e promessas, acreditávamos que a felicidade morava ali, mesmo no meio das ondas, do riso e do sol a cair no mar.
Hoje, quando a vida pesa, lembro-me da minha ilha.
E tudo volta a ser leve outra vez.


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